Lançamento: 10 de Novembro, 2005
Arte: Ian Fitzpatrick
Gênero: Sludge, Drone, Doom
Duração: 01:05:15
O Ocean surgiu nos anos 2000 com uma proposta musical calcada no doom metal, porém tentando fazer algo diferente do que já havia sido estabelecido por bandas como Candlemass, Cathedral ou Electric Wizard. Para tanto o quarteto norte-americano não poupou no experimentalismo na estreia discográfica, que é composta por apenas 3 músicas, totalizando mais de 1 hora de duração. As canções são maioritariamente peças instrumentais, que progridem lentamente como pequenas ondulações em meio a escuridão, com direito a feedbacks de guitarra em ambiência densa, dissonante e sorumbática, e por vezes pontuada por dedilhados melódicos e rasgos vocais que parecem rosnados angustiantes de alguma criatura abissal. A arte da capa parece refletir o título do álbum ("Aqui onde nada floresce") com uma ilustração de um crânio humano sobre uma ampulheta com asas abertas, como que convidando o ouvinte a mergulhar nas profundezas do caos harmônico de seu oceano sonoro. O grupo chegou a lançar o segundo álbum, Pantheon of the Lesser em 2008, trabalho que conta com apenas 2 músicas em cerca de 1 hora de duração, e apesar de ter sido bem recebido pela crítica especializada, o grupo desapareceu de cena na década seguinte, provavelmente submerso por sua monolítica criação.
Here Where Nothing Grows (2005, Important Records) CD US |